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Ainda que eu ande pelo Vale da sombra da morte 4ª parte

Mário Hort - 26/07/2016

Durante as pesquisas, para escrita de quatro novos temas na Europa tive um breve encontro com meu mano, pastor Norberto e sua esposa Therese Hort, que residem em Bremen, na Alemanha. Nesta breve oportunidade eu questionei timidamente: “Therese, sua experiência na luta contra o câncer foi um vale muito escuro, você aceitaria falar desse ‘Vale da sombra da morte’”? – “Mário, eu estou procurando uma oportunidade para glorificar a Deus, por tudo quanto Deus fez por mim”, res-pondeu a cunhada e disse:

Eu nasci na Alemanha e após quase 25 anos de trabalhos pastorais no Brasil, voltamos para minha pátria, mas eu me senti totalmente desarraigada. Tive muita saudade, chorei muito e ouvia músicas do Brasil, enquanto eu chorava em voz alta, questionando: “O que posso fazer para encontrar forta-lecimento para a minha alma”. Então encontrei um calendário devocional, e lia uma mensagem a cada novo dia. Dessas mensagens eu tomava a “água” fresca, que me fortalecia e consolava.

Cinco anos mais tarde recebi a notícia que estou com câncer nos intestinos. Após a cirurgia voltei para minha casa e outra vez me sentia desarraigada e perguntei: “O que posso fazer agora? O que poderá me ajudar a sobreviver”?

E encontrei novamente o velho calendário. O abri e encontrei na primeira página, dois versículos do profeta Jeremias, e pensei comigo: “O que foi que eu escrevi de próprio punho, naqueles anos, pois o que eu li me acertou em cheio”?

Eu havia escrito: “Cura-me Senhor, e eu curado serei curado, salva-me e então eu serei salvo.” Jer 17:14. "Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade. Há alguma coisa difícil demais para mim”? Jer 32: 27

Então eu falei: “Obrigada Senhor por esses versículos. Vou trazer essas palavras a SUA presença todos os dias, e me apegarei a SUAS promessas”.
Mais tarde, durante outra quimioterapia, a caminho de um congresso estive no veículo com muita angústia da morte, e disse: “Deus eu preciso de um sinal, não quero forçar nem determinar. Mas, por favor, me ajude e me dê um sinal”.

Chegamos ao local do congresso, quando justamente o dirigente do louvor iniciou com as palavras: “Cura-me, e ficarei curado; salva-me, e serei salvo.” E eu falei: “Senhor, é esse o sinal, você se im-porta comigo? Você me enxerga? Quem sou eu Senhor?”

Em outra manhã nós abrimos a Bíblia e encontramos o texto da morte de Lázaro, e de suas irmãs que disseram: “Pena, que o Senhor não esteve presente...” E Jesus respondeu: “Essa enfermidade não é para a morte”. E eu perguntei: “Senhor posso aceitar que essa é SUA resposta, que eu vive-rei, e não morrerei”. Enquanto isso, tocou o telefone e Norberto atendeu. Foi um irmão que residia há mais de 300 km de distância, e ele disse: “Eu ouvi da enfermidade de sua esposa, mas quando soube disso imediatamente me veio o pensamento a minha mente: ‘Esta enfermidade não é para a morte’”.

A quimioterapia havia acabado com toda resistência de minha vida, tudo ficou escuro ao meu redor e estive com angústia de morte, sozinha em minha casa. Neste instante liguei um programa de TV evangélico, mas falei ao Senhor: “Deus, estou sentada aqui chorando, banhada em lágrimas, como o rei Ezequias, (2 Reis 20: 1-5) que recebeu a notícia de sua morte, ele chorou amargamente e foi atendido, assim estou eu aqui chorando. Por favor, ajude-me Senhor.”

Ao abrir os olhos, ouvi o hino pela TV que dizia: “Não chores, não chores.” E eu pensei: “Deus, o Senhor está tão perto e presente em minha vida”?
“Logo se completarão onze anos nessa luta. Atualmente preciso fazer apenas exames periódicos, que logo serão a cada dois ou três anos. Eu sempre desejava glorificar a Deus com o meu testemu-nho,” Concluiu, Therese Hort.
 

Mário Hort

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