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João Huss foi queimado por sua igreja
Mário Hort

A reforma protestante começou muito antes de Martim Lutero. Homens e mulheres deram suas vidas por uma igreja centrada no evangelho

Segundo a tradição, antes de ser queimado, Huss disse ao carrasco:

“Hoje vocês assam um ganso, mas em cem anos ouvirão um cisne cantar e não serão capazes de assá-lo.”

Todas as cinzas de João Huss, de seus ossos, livros e do resto da fogueira foram lançadas no Rio Reno. Ele foi o precursor da Reforma na Boêmia, (hoje República Checa) sob a influência das ideias de John Wycliffe.

A Igreja Moraviana existe até hoje e é herdeira de Jan Hus. Conhecida originalmente como Igreja dos Unitas Fratrum ou a Unidade dos Irmãos. Eles se reorganizaram no ano de 1457, e no tempo da Reforma havia entre 150 a 200 mil membros, em quatrocentas igrejas por toda a Europa Central.

Huss foi entregue à autoridade secular por sua igreja e o rei da Alemanha, Sigismundo, através de uma revogação tentou evitar o pior. No dia 06 de junho de 1415, aos 46 anos de idade, um cavaleiro avançou até a fogueira que estava preparada, dizendo que Huss deveria renunciar aos seus ensinamentos, mas ele negou. Então o próprio enviado do rei deu a ordem do incêndio.

Antes da execução colocaram uma coroa de papel sobre a cabeça de Huss, onde estava o desenho de três diabos, que com suas garras puxavam a sua alma. Sobre a coroa de João Huss estava o título: “Este é um arco-herege”. Estava presente uma elite armada com 3000 homens, e havia grande multidão de homens e mulheres presentes no ato.

Mário Hort

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