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Sola Fide - Só a Fé

Mário Hort - 24/01/2017

Pastor Norberto Hort, o que representou a fé em Deus, “só a fé” para construção da igreja em Panambi, RS?

“Tudo nasceu só pela fé do nada. Quando estendi a mão ao proprietário do edifício, eu lhe disse: ‘A diretoria da igreja de Capão Alto deseja um contrato para seis meses, eu porem, lhe afirmo diante de Deus: ‘Esse contrato vale até ao dia que teremos o nosso templo próprio’. Ao pronunciar essas palavras senti um calafrio e pensei: ‘O que foi que eu prometi’? Mas, Deus cumpriu aquilo que eu pronunciei pela fé”, afirmou.

“Não tínhamos praticamente nenhum recurso. Naquele instante olhei par o céu que estava nublado, e ouvi uma voz em meu interior que disse: ‘Não devemos olhar para as nuvens, e sim para Deus e colocaremos as mãos na massa’. Atualmente existe, não apenas um o templo lindo e grade, em Panambi, RS, mas um exército de pessoas salvas, que servem a Deus neste lugar”, concluiu.

Norberto, o que representou a “fé” na decisão de trocar o trabalho no Brasil, pelo pastorado que você exerce atualmente na Alemanha? “Jamais esquecerei o dia, quando pedi que Deus enviasse um colega pastor, que nos ajudasse a tomar a decisão certa. Naquele mesmo instante tocou o telefone e o colega pastor Thomas Mckräcken telefonou dos EUA e disse: ‘Norberto, vocês devem ir com as bênçãos de Deus. Esse é o caminho de Deus para vocês’”, afirmou.
“Chegando à Bremen, na Alemanha, o trabalho começou a crescer e iniciamos a procura de um edifício diferente, que nos servisse como templo.

Encontramos um escritório de uma fábrica de cigarros que estava desocupado, e eu falei ao Senhor: ‘Oh Deus, se este edifício é a SUA moradia, então nos dê esta casa’. Em poucos meses assinamos a compra do prédio, sem comprador para o antigo templo, mas durante vários meses recebemos o aviso do vencimento do pagamento e dentro de mim, havia uma voz que dizia pela fé: ‘Devemos pagar na segunda-feira, e até segunda teremos um comprador para antigo templo’. Demorou apenas poucos instantes, quando tocou o telefone, e uma pessoa da imobiliária nos disse: ‘Temos um comprador que deseja se encontrar com vocês na segunda-feira’. No dia marcado chegou um casal e comprou o edifício antigo e pagou exatamente o valor do antigo escritório, que adquirimos’, completou aliviado.

Norberto, você escapou da morte num acidente. Como se manifestou a graça de Deus para sua sobrevivência naquela oportunidade?
“No ano de 1978, fui à estação rodoviária para adquirir uma passagem, de Campo Mourão a Curitiba, PR. Eu gostava do acento logo atrás do Motorista, devido meu tamanho, mas a vendedora disse: ‘Sugiro a poltrona 08, pois que será no dia 08, de 78’. No dia do embarque pensei comigo: ‘Se acontecer um acidente e todos estiverem mortos, eu telefonarei para minha esposa dizendo, que eu estou bem”, premeditei.

“Após algumas horas de viagem, o motorista adormeceu ao volante, um caminhão boiadeiro bateu de frente com o ônibus e as pessoas da poltrona a atrás do motorista foram esmagadas. Num culto de agradecimento a Deus, pela proteção descobri que muitas pessoas acordaram no horário do acidente e sentiram a obrigação de orar por mim. Várias pessoas me disseram ‘Deus lhe protegeu porque ele tem uma missão importante para você’. Mas, eu apenas respondi: ‘Não, é pela misericórdia de Deus que estou vivo. Deus prolongou o meu tempo para que eu possa crescer espiritualmente e cumprir o meu dever”, e concluiu: “Eu sei que quando chegar à presença de Deus, não será por meus merecimentos, mas foi a graça e misericórdia de Deus, que ELE me permitiu aceitar pela fé. Jamais espero receber uma coroa, na qual estejam gravadas as minhas obras, mas desejo ver a beleza do meu Salvador”. Pastor Norberto Hort – Bremen, Alemanha.
 

Mário Hort

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