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Os casais separam-se pelos mesmos motivos pelos quais se uniram

Mário Hort - 10/01/2015

Não se pode negar a união sexual (obviamente devem ser respeitadas as questões físicas e emocionais tanto do homem como da mulher), pois é o ato divino dado por Deus ao casal. A mulher ou o homem que “defrauda” seu cônjuge nesse ato por questões de punição ao cônjuge não pode esperar que alcançasse a felicidade conjugal. “Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo... para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência”. 1 Coríntios 7:5

O marido e a esposa devem estar à procura da felicidade conjugal um do outro para descobrir os secretos sonhos de seu esposo. Pessoas casadas que têm amantes procuram encontros e relações, noite e dia em seus pensamentos, ao ponto de perder empresas e propriedades.

O marido não deve deixar sua esposa chorando por ser esquecida em seus sentimentos. E ele não poder sair de casa com o sentimento de que não possui sua própria esposa. Isso causa distúrbios emocionais e pode levá-lo a procurar consolo em companheiras do trabalho, o que é muito perigoso e será o primeiro passo para um divórcio.

A secretária e as colegas de trabalho não podem receber informações íntimas do casal, isso seria assédio sexual e uma “ponte” para a traição. O homem e a mulher são carentes de carícias conjugais. Ambos esperam reencontrar o carinho que, desde a sua adolescência, não recebem de seus pais. Todos os apaixonados esperam encontrar no casamento o que lhes faltou na infância, mas também procuram reencontrar no cônjuge o carinho que recebiam dos pais. Cumpra o seu dever conjugal oferecendo o calor que ele precisa para sentir prazer de voltar para casa.

Um abraço e um beijo podem mudar o rumo da história do casal e evitar uma tragédia de gerações.

Encontrei um amigo numa agência bancária, quando em pleno diálogo o gerente do banco já precisava fazer seu trabalho, eu pedi que ele voltasse e lhe disse:

“Ouçam o título de um dos quatro temas que estou escrevendo: “Lágrimas no leito conjugal’”. O amigo, com aproximadamente 60 anos, reagiu como se estivesse citando o texto de um de seus livros, dizendo: “Há esposas que se sentem ofendidas ao mudar o seu cabelo e no primeiro encontro com o marido, se não recebem elogios imediatamente, impõem um ‘castigo’ por algumas semanas”. Então eu digo: “Você pode deixar seu cachorro sem comida durante três semanas, porém solte-o da coleira e ele vai encontrar algum osso, mas não vai morrer de fome. O mesmo acontece com o homem que é colocado em ‘jejum’ imposto pela esposa. Ele é homem...”.

O olhar deste amigo, que é um senhor maduro e equilibrado, me trouxe novo ânimo para seguir com a escrita do presente tema. Outro motivo da avaliação das “Lágrimas no leito conjugal” são as histórias que minha esposa e eu ouvimos, desde o princípio do nosso pastorado. O que o amigo do banco disse foi o que esposas confessavam, após perder seus maridos. Infelizmente só se chora quando o cônjuge já achou um “osso” (desculpem a expressão), mas foi assim que o amigo falou com fortes emoções, pois ele conheceu essas histórias ao longo de sua vida. Outro amigo me disse: “Não cuidei de minha esposa, então outro o fez”.

Seguiremos com esse assunto, pois consideramos que a igreja soube apenas proibir, sem oferecer orientação prática para o matrimônio. Está na hora de colocar todos os ensinamentos bíblicos ao conhecimento dos cristãos, ao redor do mundo.

Mário Hort

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